domingo, 13 de março de 2011

Politica e socialmente enganados

Se todos nós fossemos capazes de criticarmos o comportamento dos governantes e a sua eficácia, não votaríamos nos populistas; tampouco nos propagandistas. Devemos nos despertar para a efetivação dos bens comuns, familiarizarmos-nos com a política.

É muito ferrenho de nossa parte, aceitarmos as regras sem sabermos de onde as mesmas se originam, também é grave um indivíduo não digno de aplausos ser ovacionado por quem tanto ele massacra. Já parastes para pensar no discurso dissimulador de um candidato a um cargo público? Eles não falam nem um pouco sobre sua suposta função! É preciso que diferenciemos política de politicagem.

Se você tem um corpo e deixa o mesmo ser infectado por um tétano nos dias de hoje, foi porque você não se precaveu com a vacina. O mesmo acontece na sociedade, é culturalmente retransmitida a ideia de que política é algo que não transforma a vida de ninguém, cuja objetividade foi perdida num determinado espaço de tempo; porém, o que se esgotaram foram as esperanças, as ideologias sociais. Os elitistas se maravilham com a escassez de impulsividade, liderança, motivação e também com o encharco das festividades, eventos de massa que distraem quem deveria estar lhe cobrando bons resultados.

Assim peço-lhes, sigamos firmes numa estreita, árdua, contudo nobre ideologia política, sem nos fanatizar por nenhum partido; não podemos apaixonar-nos pela beleza teórica de um segmento filosófico e partidário. Que nos aproximemos dos líderes para cobrarmos atitude, pois o político que faz algo por nós, não faz mais que sua obrigação.

Um comentário:

  1. Ótima reflexão sobre a dualidade teoria e prática política. É preciso, no entanto, fazer uma ligação para o nosso contexto, Brasil 2011.
    Continuemos firmes, sem parar e sem pressa.
    Abraço
    Rinaldo Barros

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