sexta-feira, 1 de abril de 2011

Falso moralismo

Não é difícil identificar na juventude grupos sociais que tendem a se isolar, geralmente possuem características estilística e psicologicamente semelhantes. Assim, os integrantes dos mesmos se sentem mais protegidos.
O egocentrismo em excesso causa danos irreversíveis, o amor à si tende a ser o alicerce para a desconfiança alheia; o ser humano passa de um indivíduo que busca o ideal, para um que espera que lhe notem. Quando aceitaremos nossa pequenez? Somos especiais apenas para a genética, precisamos injetar o pensamento estóico - o método de enfrentar as necessidades suprimindo os desejos- na contemporaneidade.
Não bastasse a contradição, de não aceitarem o sistema ético do capitalismo para impor limites pessoais a si mesmos, os jovens de então seguem um comportamento de propaganda; o qual nunca passará de uma frustração posterior. Os pais ficam inertes, estes permanecem presos na ociosidade das reações. Educadores não se mobilizam para mostrar os valores de adquirirmos virtudes ao invés de críticas aos outros sem fundamento.
Portanto, não devemos cruzar os braços diante dos grupos infantis de objetivos segregacionistas; se estes são grandes, a sociedade é esmagadora. Com os argumentos terroristas os jovens tentam ganhar espaço sobre a mais antiga forma de viver, se acham os certos quando não sabem que a vida é mais do que uma simples catacrese.

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