domingo, 12 de junho de 2011

Você mora em Natal e não vai fazer nada?



(in)Compatibilidade com o desenvolvimento responsável



É incontestável a precariedade na prestação dos serviços públicos no município de Natal/RN, assim como estão sendo conduzidos vagarosamente os preparativos para a copa de 2014 no mesmo. Isto se deve ao interesses de alguns representantes públicos, que aproveitam a via democrática para extrair benefícios pessoais. Como os cidadãos deverão agir diante destes fatos?
Sabe-se que a capital potiguar está crescendo, estimulada pela beleza natural das praias a iniciativa privada está apostando na construção de hotéis, restaurantes entre outros segmentos, contudo, a falta de saneamento básico – além de espantar a clientela faz com que a cidade perca credibilidade na linha ambiental e da saúde que todos esperam. Além do exposto, escolas municipais encontram-se totalmente abandonadas, por exemplo, o antigo prédio da E. M. Professora Francisca de Oliveira (localizada na Avenida Moema Tinoco, bairro Pajuçara) desde 2008 quando houveram as eleições para prefeitos e vereadores. Tais estruturas poderiam ser reaproveitadas, na ativação de postos de saúde, bibliotecas públicas, entre outros.
Referindo-se à copa do mundo, a prefeitura cruza os braços e entrega toda responsabilidade para execução da mesma ao governo do estado. Os acessos para os complexos desportivos deveriam estar em planejamento ou quiçá em execução, entretanto, a construção do principal estádio de Natal/RN está em pendência com a população. Também é notória a importância de valorizar a guarda municipal, que é contundente para conter a violência não só durante os jogos. Lamentavelmente, a cidade ainda sofre com a falta de investimentos no gargalo turístico, há necessidade de interação entre governo e investidores para a qualificação de profissionais que dominem a língua inglesa, que além de beneficiar a hospitalidade aos turistas empregará jovens da região metropolitana.
Por isso é preciso pensar Natal, priorizar a empregabilidade e a qualificação dos cidadãos. Os eleitores por sua vez, devem agir com convicção no momento do voto, ter base analítica e não vender sua opinião por dinheiro sórdido, o qual acabará em poucas semanas obstruindo por mais quatro anos o desenvolvimento da sociedade.

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